domingo, 28 de março de 2010

Astrosoniq

Não tem muito tempo eu baixei o disco ‘Quadrant’, da banda holandesa Astrosoniq, e chapei completotalmentalmente já na primeira audição: rock pesadão, que de cara pode-se classificar como stoner rock, mas a forte veia psicodélica e space dos caras, junto com generosas doses de funky groove, não me deixam jogá-los no mega-caldeirão de bandas como Kyuss, Monster Magnet, Fu Manchu, The Obsessed, Masters Of Reality e Queens Of The Stone Age, só pra citar alguns dos nomes-chave do estilo stoner de ser – o Astrosoniq vai um pouco mais além, tendo entre suas influências declaradas Black Sabbath, Led Zeppelin, Hawkwind, Funkadelic, Thin Lizzy e Kiss.

Formado por Fred Van Bergen (vocais), Ron Van Herpen (guitarra), Teun Van Der Velden (teclados e guitarras), Robert-Jan Gruijthuijzen (baixo e vocais), Marcel Van De Vondervoort (bateria – também produtor e engenheiro de som de mixagem dos álbuns da banda), também são conhecidos por The Wizards Of Oss, numa alusão ao filme da estrada de tijolos amarelos e à sua cidade de origem, Oss (também berço do craque Van Nistelrooy). Todos são excelentes músicos, que transpiram maturidade e tesão pelo que fazem.

É claro que, depois da chapação inicial, corri atrás de maiores informações sobre a banda e descobri que ‘Quadrant’ é, na verdade, o disco mais recente deles, e que tinham mais 3 discos, 1 EP e 1 split com a banda The Liszt (‘Astrosuper - Superastro’, de 2007), sendo este último o único que não achei pra baixar. Os títulos são: ‘Son Of A.P. Lady’ (2000), ‘Soundgrenade’ (2002), ‘Made In Oss’ (EP de 2005) e ‘Speeder People’ (2006); uma grande curiosidade é que as capas de todos eles mantêm um tema inusitado: os pêlos humanos – cada louco com sua loucura... rsrs

PoiZé, galera, chapei geral com toda a discografia do Astrosoniq e como eu não achei todos esses discos reunidos num só blog, resolvi trazê-los pra cá, só pra facilitar a vida de um monte de preguiçosos e fazer vocês curtirem mais essa... E como eu não conhecia a banda até bem pouco tempo, chupei as informações da Wikipedia pra escrever esse texto (hehehe).

No mais, é o de sempre: divirtam-se, batam cabeça, viajem ao som psych-hard-space-stoner-fuckin’funkygroove-heavy-rock dessa banda sensacional e, caray, comentem, you suckers!! rsrs

Site Oficial
Wikipedia

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Todas as fotos foram retiradas da página da banda no MySpace

terça-feira, 23 de março de 2010

Sonata De Outono II

Normalmente a galera que passa aqui pelo Pântano deixa comentários na postagem mais recente; porém, volta e meia aparece alguém que está descobrindo o blog ou explorando suas profundezas e recantos, e que acaba encontrando algo bacana o suficiente pra deixar um comentário. Nas duas últimas semanas recebi a visita do simpático Cláudio, que ficou vidrado no Höstsonaten e escreveu que estava esperando que eu postasse o ‘Springtides’. Pois bem, Cláudio, não precisa esperar mais! Como é do meu feitio exagerado, resolvi fazer logo barba, cabelo & bigode; ou seja, lá vão os outros discos que foram lançados depois que fiz a primeira postagem sobre a banda.

Pra quem ainda não sabe, o Höstsonaten é mais um projeto do multi-instrumentista e compositor italiano Fabio Zuffanti, um artista pra lá de irrequieto, eclético e prolífico, que, de 1994 pra cá, já participou de 30 discos (!!!), tanto solo quanto compositor, músico ou arranjador, em variados projetos e bandas como Finisterre (prog), La Maschera Di Cera (prog), Aries (prog) e LaZona (post rock) - só pra citar os mais conhecidos -, mas ele transita, na boa, entre prog, doom metal, eletrônica e música experimental, entre outros.
Como o que interessa aqui é o Höstsonaten, estou disponibilizando todos os discos que já foram lançados sob essa ‘franquia’, com exceção da versão remasterizada e remixada do disco ‘Springsong’. Os três últimos discos fazem parte de uma mega-suíte dedicada às quatro estações do ano, sendo que as partes estão sendo lançadas da última para a primeira; desta forma, foram batizadas como ‘Seasoncycle Part IV: Springsong’, ‘Seasoncycle Part III: Winterthrough e ‘Seasoncycle Part II: Autumnsymphony’ – agora só nos resta esperar pelo disco dedicado ao verão.
É claro que se trata de rock progressivo em estado puro, autêntico, de primeiríssima linha e totalmente reverente aos primórdios do estilo; porém, sem ser derivativo, do tipo que possamos falar que é uma cópia dos ‘medalhões’, mesmo que reconheçamos a influência de trocentas bandas em várias passagens. O difícil aqui é dizer qual dentre esses discos é o melhor, porque são todos excelentes.

Bem, chega de blá-blá-blá! Quem quiser conferir as outras postagens, tem um link direto pra cada uma delas aí embaixo; os links ainda estão funfando na boa (testei todos e pelo menos o Megaupload ainda está ativo em todos eles).
Divirtam-se, como sempre, e, se não for assim tãããão trabalhoso, comentem!

Sonata de Outono
Finisterre
Os Trabalhos de Fabio Zuffanti
Hötsonaten no Prog Archives
Fabio Zuffanti na Wikipedia

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Másfél

Definitivamente a música dos húngaros do Másfél não é pra se relaxar; na verdade, eles fazem um som assim ‘nervosão’, não tem alívio e quando parece que eles vão deixar a poeira baixar, ah, meu camarada, pode crer que lá vem mais pancadaria. O estilo é fusion, com tudo o que isso tem direito: jazz, funk, rock, guitarras pesadas, muito groove, música folclórica européia (principalmente do leste europeu, húngara, balcânica e cigana) e todo e qualquer ritmo que eles queiram se apropriar – tem até uma música intitulada ‘Szamba’!

A banda se formou em 1991 e só veio a lançar seu primeiro disco, ‘Mese’, em 1993 e é capitaneada pelo baixista (animaaal!) János Hegedűs e pelo saxofonista Levente Lukács (que varia bem entre os saxes tenor, barítono e baixo). Com o tempo a formação foi se alterando - em ordem cronológica: Attila Bácsi e Barnabás (guitarras), Tamás Kalocsai e Ujj Zoltán (bateria); além do violoncelista Eszter Salamon, que saiu antes do último disco (‘En Garde!). Aliás, esse último disco é o primeiro a apresentar vocais, que ficam ao cargo de convidados, sendo que Gaya Arutjunjan (que empresta sua voz à música ‘Aerosoul’) foi incorporada ao grupo durante a turnê. Acho que nem preciso dizer, mas todos tocam bagarái, especialmente o baixista e os bateras.

A partir do disco ‘Angyaltojás’ eles também adicionaram elementos psicodélicos (em certos momentos lembra muito o Ozric Tentacles) e começaram a frear o ‘nervosismo’ característico, mas ainda com muito groove. Já em ‘En Garde!’ eles flertam com o drum ‘n’ bass, mas de um modo orgânico (tocando instrumentos de verdade...) e acrescentam alguns elementos eletrônicos, mas sem deixar a tônica fusion em momento algum.Pelo pouco que pude apurar (afinal a maioria dos sites que se referem à banda estão escritos em húngaro...), além dos discos oficiais, eles também fizeram trilhas para videogames e continuam na ativa; porém, com mudanças radicais na banda, já que o único membro fundador ainda presente é o saxofonista Levente Lukács (hoje também responsável pelos teclados e efeitos); além dele, continua o baterista Zoltán Ujj, mais os novos músicos Karen Arutjunjan (guitarra), Péter Sabák (baixo) e a vocalista Gaya Arutjunjan. Hoje, além do Másfél, todos eles (exceto Ganya) mantêm, juntos, um trabalho paralelo, mais voltado ao drum ‘n’ bass e dub, chamado Uno Y Medio, com um vocalista chamado McZeek. Infelizmente, não consegui apurar aonde foi parar o baixista (animaaaal!) János Hegedűs.

Estou disponibilizando a discografia quase completa, faltando somente o ao vivo ‘Ballast’ e dois EPs com remixes de músicas presentes no disco ‘Angyaltojás’ – quem tiver algum desses e quiser fazer uma ‘presa’, fique à vontade!
No mais, galera, é bom estar de volta, com um PC novo e fuderoso! rsrsrsrs
Como sempre: divirtam-se!

Site Oficial
Prog Archives

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sábado, 6 de março de 2010

A Morte de Um Bravo Guerreiro

Galera, serei breve...
Meu bom e velho PC, que vem me acompanhando desde 2003, totalmente safenado depois de múltiplos AVCs, também não conseguiu se livrar do Alzheimer e acabou chegando a estado terminal, que degenerou em morte prematura e sofrida, já que desde que fez a viagem para o Hemisfério Morte vinha apresentando graves sinais de depressão - talvez por saudade da energia amazonina e do sol abrasador dos trópicos. O fato é que depois de muitas lutas, o bom guerreiro sucumbiu a tantos ferimentos e doenças e finalmente bateu os boots, deixando-me, assim, provisoriamente órfão.
Desta maneira, até que um novo guerreiro de tal porte e caráter se apresente, ficarei ausente do blog e das comunicações em geral através da grande rede, já que devo amargar um bode fenomenal por causa da derradeira ida de tão incrível companheiro de esbórnias virtuais - bode também por causa dos trocentos gigas de memória (muuuuuuitos discos...) que se foram...
Assim que tudo já estiver nos conformes (espero que já nesta mesma semana), voltarei aqui pra responder comentários e agradecer às condolências prestadas por aqueles que forem loucos o bastante para chegar a esse ponto de zoação... rsrsrsrs
Valeu!

R.I.P.
P. C. El Guerreiro
2003 / 2010
'Desistir, jamais!
Divertir, sempre!'