quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Piano Sobre o Mar




Saint-Preux- Le Piano Sous La Mer (1972)




Saint-Preux é um desses gênios precoces: aos 19 anos ganhou o Sopot International Song Festival, na Polônia, ao apresentar sua primeira grande composição, ‘La Valse De L'Enfance’, conduzindo ele mesmo a orquestra. A partir de então, com a devida aclamação de crítica e público, esse pianista e compositor francês iniciou uma carreira de grande sucesso internacional, lançando discos com certa constância e realizando concertos. Seu primeiro disco, ‘Concerto Pour Une Voix’, foi lançado no mesmo ano deste festival (1969) e o último, ‘The Last Opera’, em 1994, de um total de 13 álbuns.O disco que disponibilizo aqui foi lançado em 1972 e traz uma excelente mistura de música clássica e rock progressivo, costurada com toques de avant-garde e algumas experimentações, privilegiando a melodia acima de tudo e com ótimos solos de piano, guitarra, violino, flauta e violoncelo. Não vá esperando um disco assim ‘careta’: logo na segunda faixa, ‘Le Voyage’, nos deparamos com uma ótima levada de guitarra com wah-wah; a terceira apresenta alguns climas sombrios, lembrando um bocado do que se fez no R.I.O.; a faixa título parece saída de um disco do Pell Mell, ao passo que ‘Le Recontre’ se encaixaria nos melhores discos do Gentle Giant; a faixa que fecha o disco, ‘L’Abime’ tem um riff ganchudo, que serve de base para o guitarrista solar a música inteira, beirando um hard rock à la Deep Purple. Tudo isso não quer dizer que todo o trabalho se pareça com isso ou aquilo, mas é uma manifestação de sua época, sendo bastante autêntico e de inquestionável qualidade. Apesar de ser o disco de um pianista, todos os instrumentos têm grande destaque, privilegiando a composição e a execução de cada músico envolvido, sendo que até mesmo o piano dá o lugar a um Hammond também muito bem executado por Saint-Preux.
Resumindo: um discaço, totalmente essencial pra quem gosta de música ‘da boa’.
Vale a pena dar uma conferida no site, muito completo e com ótimas informações: http://www.saint-preux.fr/

12 faixas, 192k, 53,56mb
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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Stevie, Maravilha!




Talking Book (1972)







Innervisions (1973)







Fulfillingness' First Finale (1974)




Quem não conhece aquela piada infame - ‘você já viu o disco novo do Stevie Wonder? Nem ele.’ – entre algumas variações? Mas aqui eu pergunto: vocês já ouviram os discos de Stevie Wonder? Sendo sim ou não a resposta, trago hoje três excelentes discos desse genial multi-instrumentista, compositor, cantor e produtor americano, uma lenda-viva da música mundial, ganhador de trocentos prêmios Grammy e que emplacou outros trocentos hits absolutos.Wonder começou bem jovem; aos 11 anos de idade assinou com a lendária gravadora Motown e gravou seu primeiro compacto; com 13 teve seu primeiro grande hit (‘Fingertips Pt. 2’) – que, como curiosidade, trazia Marvin Gaye tocando bateria.
Após vários discos interpretando músicas de outros compositores (entre algumas poucas de sua própria lavra), e vários singles de sucesso, foi só no início da década de 70 que Wonder se sentiu maduro e seguro o suficiente para lançar um disco onde teria total controle sobre sua obra. ‘Talking Book’, de 1972, é recheado com excelentes composições desse eterno gênio pop.
Nos anos seguintes lançou mais essas duas pérolas, ‘Innervisions’ (1973) e ‘Fulfillingness’ First Finale’ (1974). Nesses três discos podemos verificar as bases do que seria toda a sua carreira, a experimentação de ritmos, timbres, composições e arranjos, até que, como se fosse uma soma reprocessada disso tudo, lançou ‘Songs In The Key Of Life’ (1976), o maior sucesso de vendas em toda a sua discografia, ficando por várias semanas como álbum nº 1 nos Estados Unidos.
Os três álbuns trazem clássicos de sua carreira como ‘You Are The Sunshine Of My Life’, ‘Superstition’ e ‘Higher Ground’, entre outras, que já foram ‘coverizados’ por vários artistas e bandas, além de incursões por ritmos latinos, R&B, soul, funk, jazz, baladas, blues, pop... Sem contar com participações de artistas como Paul Anka, The Jackson 5, Ray Parker Jr., Jeff Beck e David Sanborn (conforme vocês podem verificar nos encartes incluídos), entre outros vários músicos, Stevie Wonder toca vários instrumentos, mostrando o melhor de si em cada música, cada trabalho transbordando de sua energia e talento únicos.
Entre toda sua discografia, esses discos são os meus preferidos, os únicos dele que eu fiz questão de comprar e que ainda escuto com um certa freqüência, os fundamentais, inspiração para milhões de artistas, enfim, clássicos absolutos, e o mais surpreendente é que não soam nem um pouco datados, mas vivos e plenamente pulsantes e emocionantes, até o último acorde.
Aproveitem e desfrutem sem limites!

Talking Book
10 faixas, VBR 224/320, 95,7mb
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Innervisions
9 faixas, VBR 224/320, 90,1mb
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Fulfillingness’ First Finale
10 faixas, VBR 224/320, 96mb
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sábado, 26 de julho de 2008

Mythos

Ainda me lembro quando um amigo de velha data me apresentou ao Mythos: - Maluco, sente só esse som! Pegou o LP, botou na vitrola e mandou a música ‘Aeronaut’, primeira faixa do disco ‘Strange Guys’, de 1977. “Muito som!”, eu disse ainda no meio da faixa, ao que ele replicou: - É, mas ainda tem muito mais... E ele tinha toda razão. O disco era recheado com um prog bem eclético, com músicas tendendo ora para o space ora para o folk e ainda outras em variados estilos, do mais puro sinfônico ao krautrock. No dia seguinte fomos à nossa ‘Catedral’ em Copacabana, mais conhecida como Modern Sound e adquiri esse e mais dois discos deles, o primeirão, de 1972, e ‘Dreamlab’, de 1975. Uns dois ou três anos depois ainda cheguei a comprar o ‘Concrete City’, e esses foram os discos do Mythos que me acompanharam por muito tempo, até virarem pó por causa de uma praga de cupins... Mas essa é uma outra história.
Mais uma vez graças à internet e aos blogs musicais como esse, consegui ‘reaver’ esses discos; se não me engano o primeiro foi, novamente, o ‘Strange Guys’, que pedi ao Hebag, no extinto Dead End; o último foi o ‘Grand Prix’, que baixei do Museo Rosenbach e a eles, e a todos os outros blogs de onde venho baixando muitos sons, só tenho agradecimentos.Mythos é uma banda alemã, de Berlim, que, na verdade, é o veículo do multi-instrumentista Stephan Kaske para trazer suas músicas ao mundo, já que a única vez que a banda repetiu a mesma formação foi nos álbuns ‘Strange Guys’ e ‘Concrete City’; nos dois últimos, então, a coisa toda ficou mesmo ao cargo de Kaske, já que ele tocou tudo, com exceção da bateria em algumas faixas do disco ‘Quasar’.
Apesar de tantas mudanças, os discos mostram uma unidade incrível, comprovando que personalidade de Kaske é realmente a mola mestre que os une. É claro que, com o tempo, a receita foi desandando e os últimos discos ficam aquém dos primeiros, mas mesmo assim ainda valem a pena.
Depois de ‘Grand Prix’, Kaske abandonou de vez a idéia da banda e se dedicou ao seu estúdio, onde gravou e produziu várias bandas e artistas desde então.
Para aqueles que gostam de rock progressivo bem trabalhado, os quatro primeiros discos são altamente recomendados, ainda mais para aqueles que não se importarem com o forte sotaque germânico do inglês cantado por Kaske.

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Jane's Addiction, Solos & Satélites

Amigos,
hoje é o aniversário desse que vos escreve e que vos disponibiliza esse tanto de discos muito bons; pra comemorar a data resolvi fazer um mega post.
Eu já postei aqui alguns dos discos do Jane’s Addiction e agora vou fazer um serviço um pouco mais completo: em ordem cronológica, todos os discos da banda e alguns dos projetos paralelos, solos e novas bandas de todos os membros originais (Perry Farrell – vocais, Dave Navarro – guitarra, Eric Avery – baixo e Stephen Perkins – bateria), desde a banda pré-Jane’s Addiction, Psi Com, ao recém-lançado disco solo de Eric Avery.
Só não consegui nada do Polar Bear (banda/projeto de Eric Avery), será que alguém se habilita?...
Não vou escrever resenhas, mas deixo aqui três endereços onde todos poderão encontrar informações bastante completas, entre outras coisas; então, caros amigos, divirtam-se!
Site oficial do Jane’s Addiction
Site feito pelos fãs
Página na Wikipedia




Psi Com (1985)







Jane’s Addiction (1987)







Jane’s Addiction – Nothing’s Shocking (1988)






Jane’s Addiction – Ritual De Lo Habitua
l (1990)





Infectious Grooves - The Plague That Makes Your Booty Move... It's Infectious Grooves (1991)





Porno For Pyros (1993)







Deconstruction (1994)







Dave Navarro – Rhimorse (1995)





Red Hot Chili Peppers – One Hot Minute (1995)







Porno For Pyros – Good God’s Urge (1996)






Jane’s Addiction – Kettle Whistle (1997)






Banyan (1997)







Perry Farrell – Rev (1999)







Banyan – Anytime At All (1999)






Dave Navarro – Trust No One (2001)






Perry Farrell – Song Yet To Be Sung (2001)






Jane’s Addiction – Strays (2003)






Banyan – Live At Perkins’ Place (2004)





Jane’s Addiction – Up From The Catacombs – The Best Of (2006)






The Panic Channel – ONe (2006)





Perry Farrell’s Sattelite Party – Ultra Payloaded (2007)







Eric Avery – Help Wanted (2008)




Novos Links (6,98kb) – Sharebee

terça-feira, 22 de julho de 2008

Desanuviando




Windham Hill Sampler '81 (1981)




Aí vai mais um com selo de qualidade Windham Hill, pra ‘cotonetar’ os ouvidos, clarear a mente, esquecer uns e outros barulhos, desencanar, desanuviar...

01 William Ackerman - The Bricklayer's Beautiful Daughter
02 David Qualey - Santa Cruz
03 Bill Quest - 3 Gymnopedies
04 Alex De Grassi - Children's Dance
05 Robbie Basho - Variations On 'Clair De Lune'
06 George Winston - Moon
07 Alex De Grassi - Sleeping Lady
08 Daniel Hecht - Autumn
09 William Ackerman - Seattle

VBR 224/320, 76,25mb
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Os Mães




The Mothers Of Invention - Freak Out! (1966)





Dessa vez, nada de resenhas, só esse magnífico disco, o primeiro álbum duplo da história, semente dos futuros ‘Pet Sounds’ (Beach Boys) e ‘Sgt. Peppers And The Lonely Hearts Club Band’ (The Beatles); só por que eu nunca tinha postado nada do Zappa e achava isso uma tremenda injustiça (rsrsrs). Incluído o encarte completo.
Refestelem-se e curtam a viagem!

15 faixas, VBR 224/320
Parte 1 (64,79mb) – Sharebee
Parte 2 (59,79mb) – Sharebee

sábado, 19 de julho de 2008

Red Hot + Gershwin

Em 1990 uma grande campanha para angariar fundos que patrocinariam todos os aspectos do combate à AIDS veio ao público escoltado por uma quantidade de artistas pop e um especial feito para a TV que passou em cadeia mundial: era o Red Hot + Blue, onde bandas e artistas como U2, Sinéad O’Connor, Neneh Cherry, Salif Keita, David Byrne e Tom Waits, entre outros, cantavam músicas do compositor americano Cole Porter.
Estava dado o pontapé inicial para o que seria uma longa série de projetos do mesmo porte: produções exclusivas da Red Hot Organization, uma instituição internacional criada justamente com o intento de lutar contra a AIDS através da cultura pop.
Dos vários discos lançados através do selo Red Hot + estou disponibilizando aqui os que têm como tema a obra dos irmãos George & Ira Gershwin: ‘Red Hot + Rhapsody: The Gershwin Groove’, feito especialmente para o programa, e ‘Red Hot + Gershwin – By Geroge And Ira’, um tipo de ‘desdobramento’, uma coletânea com interpretações mais antigas de seus clássicos.
Os irmãos Gershwin fazem parte do seleto time dos principais compositores americanos do século XX, tendo criado obras clássicas, populares e várias trilhas para espetáculos teatrais; George fazia as músicas e Ira as letras. Entre os ‘trocentos’ artistas que gravaram suas músicas estão: Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Fred Astaire, Louis Armstrong, Sam Cooke, Bing Crosby, John Coltrane, Bing Crosby, Herbie Hancock, Nina Simone, a lista não tem fim.
Para este projeto, assim como nos outros, foram convidados artistas e bandas de diferentes estilos e gêneros; o resultado final, na minha modesta opinião, foi o melhor disco da série, com interpretações modernas ou um pouco mais tradicionais, que ressaltam a força e a genialidade dos Gershwin, mostrando-nos que suas músicas continuam e continuarão, eternamente, sendo clássicos absolutos, independente da época e da situação.




Red Hot + Rhapsody: The Gershwin Groove (1998)




01 Morcheeba + Hubert Laws - Summertime
02 Finley Quaye - It Ain't Necessarily So
03 Natalie Merchant - But Not For Me
04 Smoke City - They Can't Take That Away From Me
05 Spearhead + Ernest Ranglin - I Got Plenty O' Nothin'
06 Bobby Womack + The Roots - Summertime
07 Davina - I Was Doing All Right
08 Duncan Sheik - Embraceable You
09 Clark Terry - Let's Call The Whole Thing Off
10 Luscious Jackson - I've Got A Crush On You
11 Money Mark - Peter Sellers Sings George Gershwin
12 Majestic 12 - Nice Work If You Can Get It
13 Sara Cracknell + Kid Loco - The Man I Love
14 Skylab - 'S Wonderful / Rhapsody In Blue
15 Sinead O' Connor - Someone To Watch Over Me
16 Baaba Maal - Bess, You Is My Woman Now
17 David Bowie + Angelo Badalamenti - A Foggy Day In London Town

VBR 224/320
Parte 1 (71,58mb) – Sharebee
Parte 2 (73,48mb) – Sharebee




Red Hot + Gershwin – By George And Ira (1998)




01 Sarah Vaughn - They Can't Take That Away From Me
02 Billie Holiday - The Man I Love
03 Miles Davis - The Man I Love
04 Nina Simone - I Loves You, Porgy
05 Bill Evans - I Loves You, Porgy
06 Janis Joplin - Summertime
07 Ella Fitzgerald & Louis Armstrong - It Ain't Necessarily So
08 Billy Stewart - Summertime
09 Louis Armstrong & Oscar Peterson - I Was Doing All Right
10 Lester Young Trio - The Man I Love
11 Blossom Dearie - Someone To Watch Over Me
12 Kenny Burrell - Excerpt From Prelude II
13 Stan Getz - Summertime
14 Billie Holiday - Embraceable You
15 Ella Fitzgerald - I've Got A Crush On You
16 Charlie Parker - Summertime

VBR 224/320
Parte 1 (76,82mb) – Sharebee
Parte 2 (73,85mb) – Sharebee

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Prog Pesado Polonês

Se não fosse pela internet e suas facilidades eu acho que jamais tomaria conhecimento do Riverside, uma banda polonesa que faz uma excelente mistura de rock progressivo, metal e psicodelia, com letras muito acima da média, em geral sobre conflitos psicológicos, filosóficos e existencialistas, com toques meio góticos, melancólicos e, às vezes, até mesmo assustadores, sem cair em clichês, de modo bastante genuíno. Apesar de na maioria das vezes a banda ser rotulada como progmetal, o som deles se aproxima muito mais da fase mais pesada do Porcupine Tree do que com o de bandas como o Dream Theater, mais chegadas a exibições ‘virtuosísticas’; o metal é mais pelo peso das guitarras e pela referência em si e, talvez também, pela temática proposta.A banda foi formada no ano de 2002 por Mariusz Duda (vocais, baixo e violão), Piotr Grudziñski (guitarra), Piotr Kozieradzki (bateria e percussão) e Jacek Melnicki (teclados); a maioria deles vinha de bandas de metal, mas ao descobrirem a paixão mútua pelo rock progressivo resolveram juntar seus esforços.
Depois da tradicional fase de iniciarem composições, ensaios, lapidação de estilo, batalhar por shows, etc, conseguiram, logo em 2003, lançar seu primeiro álbum, ‘Out Of Myself’ e seguiram se apresentando ao vivo, tendo até feito shows de abertura para Anathema, Sylvan, The Gathering e Devin Townsend, entre outros.
Em meados de 2004 uma baixa: Jacek Melnicki deixou a banda, que sobreviveu como um trio por um tempo, até encontrarem Michael Lapaj, que se integrou muito bem e rapidamente à proposta da banda.
Out Of Mysef’ foi concebido como a primeira parte do que chamaram de ‘Reality Dream Trilogy’, que ainda contaria com ‘Second Life Syndrome’, de 2005, e ‘Rapid Eye Movement’, de 2007; todos os discos seguem o conceito, tendo inclusive 9 músicas cada um e títulos com 3 palavras – com o Riverside, as coisas não são ao acaso, mas fruto de muito planejamento e trabalho.
De 2002 até agora já lançaram, além dos três discos oficiais, vários singles e EPs; estou disponibilizando aqui os 3 álbuns, sua primeira demo (de 2002), o EP promo lançado anteriormente ao primeiro disco, os singles de ‘Loose Heart’ e ‘Conceiving You’, o excelente EP ‘Voices In My Head’ (com músicas inéditas, sobras de estúdio e versões ao vivo) e um pirata excelente, ‘Live At Nearfest’ (provavelmente o pirata com o a melhor qualidade de som que já ouvi); além disso, a versão de ‘Rapid Eye Movement’ é a que conta com um disco bônus, com mais 5 músicas.O Riverside, desde que conheci seus discos, é uma das minhas ‘bandas de cabeceira’, que faz um prog moderno, pesado, consistente e inteligente, com grande destaque para as composições, arranjos, as ótimas guitarras de Piotr Grudziñski e os excelentes vocais e interpretações de Mariusz Duda. Será que um dia os veremos no Brasil?...

Acesse aqui o site da banda.

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

As Experiências do Cidadão Catatau



Cidadão Instigado - E O Método Túfo De Experiências (2005)




Cidadão Instigado é a banda do cearense faz-tudo e multi-instrumentista Fernando Catatau, mais Regis Damasceno (guitarra, guitarra sintetizada e vocais), Rian Batista (baixo) e Clayton Martin (percussões e teclados); ao vivo conta também com o tecladista Daniel Ganjaman. Além de todas as músicas serem composições de Catatau, ele canta, assovia, toca guitarra, violão, craviola, teclados, bateria eletrônica, percussão, faz todos os arranjos e a produção, e só pra não dizer que o cara descansou depois isso, ainda fez a arte do encarte. Outros músicos participaram do disco – quem são eles e o que tocam, você pode conferir no encarte, anexado completo ao arquivo, ou nas ‘tags’ de cada faixa.
Este que é o segundo disco deles foi elogiadíssimo pela imprensa especializada e se trata de um exemplar genuíno de produção independente, que preza a qualidade musical e sonora acima de tudo – num tempo em que nem os artistas de maior $uce$$o se atrevem a lançar discos, o que pensar de uns malucos que resolvem trazer ao mundo suas idéias nada convencionais e ‘não-comerciais’? No mínimo, coragem e ousadia; ainda mais por se tratar de um trabalho totalmente fora dos padrões brasileiros e, na sua proposta, bastante inovador, trazendo uma mistura bastante homogênea e autêntica de MPB, música brega e romântica, poesia alternativa, psicodelia, rocks progressivo, setentista e alternativo, Frank Zappa, Zé Ramalho, Pink Floyd, Odair José, Jimi Hendrix, Roberto Carlos, Yes, Mutantes, Chico Science & Nação Zumbi...
Cidadão Instigado E O Método Túfo de Experiências’ não é um disco fácil de se gostar de primeira, pode até acontecer, mas é do tipo que cresce a cada audição, a cada nova descoberta de sutilezas; depois você se surpreende cantarolando o trecho de alguma música ou rindo de alguma das pirações dos malucos.Acesse aqui a página da banda no site da gravadora Slag Records e aqui a página no MySpace.

Baixem e depois deixem aqui nos comentários suas opiniões.

10 faixas, VBR 224/320
Parte 1 (58,51mb) – Sharebee
Parte 2 (44,78mb) – Sharebee